terça-feira, 12 de outubro de 2010

Social Media

  
 The Social Analyst is a column by Mashable Co-Editor Ben Parr, where he digs into social media trends and how they are affecting companies in the space.

There’s no disputing that Facebook is the poster child for social networking. It is the platform for building social connections online and keeping up to date with what’s happening in your social circle. It is one of the two most important platforms in social media.

The other one is Twitter. However, if you try to describe Twitter as a “social network” to anyone who works at the company, they’ll quickly correct you. Internally and externally, Twitter describes itself as an “information network.”

What exactly is the difference? And is there one?

People have used the terms “social media” and “social network” almost interchangeably over the years. It’s inaccurate to say that they’re the same thing, though. In fact, I argue that social networking is a branch of social media, and can itself be further broken down into two distinct branches — the social network and the information network.

It’s with this distinction that I attempt to explain the relationship between Facebook and Twitter, and why I believe they are not destined for a clash of the titans. Instead, they represent two different sides of the same coin.

It’s easy to see why most people think Facebook and Twitter are essentially the same. The core of their experiences focuses around profiles, relationships and a newsfeed. But if you dig a bit deeper, you realize that people use each platform for different purposes.

On Facebook, you’re supposed to connect with close friends. Becoming friends with someone means he or she gets to see your content, but you also get to see his or her content in return. On Twitter, that’s not the case: you choose what information you want to receive, and you have no obligation to follow anybody. Facebook emphasizes profiles and people, while Twitter emphasizes the actual content (in its case, tweets).

The result is that the stream of information is simply different on both services. You’re more likely to talk about personal issues, happy birthday wishes, gossip about a changed Facebook relationship status, and postings about parties on your Facebook News Feed. On Twitter, you’re more likely to find links and news, and you’re more likely to follow brands, news sources and other entities outside of your social graph. In fact, Twitter tells me that one out of every four tweets includes a link to some form of content.

There’s also interesting data from a team of Korean researchers suggesting that information sharing is fundamentally different on Twitter when compared to social networks. Their conclusion was that Twitter has “characteristics of news media” rather than characteristics of a social network.
In other words, Facebook and Twitter are different once you look past their social media roots. Now it’s time to define the difference between a social network and an information network.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Preguiça internética


Essa semana estive conversando com uma amiga que precisa fazer uma pesquisa para um trabalho na área de negócios internacionais. Na ocasião, indiquei algumas fontes interessantes: alguns livros de autores renomados, capítulos avulsos e também revistas sobre o assunto.

No fim, ela acabou por consultar meio dúzias de páginas na internet.

Ontem comprei a edição nova da revista "Língua Portuguesa" e lá estava uma matéria que começava com o título "Is Google Making Us Stoopid?", um livro do autor Nicholas Carr. Achei interessante essa percepção e análise (muito pertinente, por sinal) de que a internet está fazendo com que as leituras fiquem muito superficiais. As pessoas estão se tornando, com ou sem consciência disso, incapazes de ler textos longos e complexos. Abriu-se mão de textos acadêmicos em troca de resumos, notas e textos informais. 

Não quero nem imaginar como estarão as redações de vestibulares daqui há um tempo, muito menos como estarão escrevendo jornalistas, advogados, e até futuros professores de português.

domingo, 18 de julho de 2010

Mais um apelo por Sakineh Mohammadi Ashtian!

Estou reproduzindo aqui uma carta que recebi da Anistia Internacional pedindo desesperadamente apelos pela vida de Sakineh. Vamos mandar os emails, não custa nada e é para salvar a vida de uma mulher honesta e mãe de dois filhos!


AÇÃO URGENTE


Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, está no corredor da morte na prisão de Tabriz, no noroeste do Irã, e ainda corre risco de ser executada. Por volta de 7 de julho, em consequência de um clamor internacional, os oficiais de Tabriz pediram ao chefe do judiciário iraniano que concordasse em converter a pena de morte por lapidação em execução por enforcamento


POR FAVOR, ENVIE OS APELOS ANTES DE 26 DE AGOSTO DE 2010 PARA:

Líder da República Islâmica do Irã:
Ayatollah Sayed ‘Ali Khamenei, The Office of the Supreme Leader
Islamic Republic Street – End of Shahid Keshvar Doust Street
Teerã,
República Islâmica do Irã
Tratamento: Your Excellency / Sua Excelência


COM CÓPIA PARA:

Secretário-Geral do Conselho Superior de Direitos Humanos:
Mohammad Javad Larijani
Howzeh Riassat-e Ghoveh Ghazaiyeh
Pasteur St., Vali Asr Ave., south of Serah-e Jomhouri
Teerã 1316814737
República Islâmica do Irã
Fax: +98 21 3390 4986
E-mail: bia.judi@yahoo.com  (escreva na linha de assunto: FAO Mohammad Javad Larijani)

Embaixada da República Islâmica do Irã:
SE Sr. Mohsen Shaterzadeh Yazdi         
Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário     
SES Avenida das Nações quadra 809 lote 31
CEP: 70.421-900
Brasília / DF
Fax: (61) 3244-9640
Tratamento: Exmo Sr Embaixador


EXEMPLO DE CARTA:

[insira o nome e cargo do destinatário] 

Escrevo para apelar à V. Ex.ª que Sakineh Mohammadi Ashtiani não seja executada, nem por lapidação nem por qualquer outro método de pena de morte. E peço que seja esclarecido, tanto a Sakineh Mohammadi Ashtiani quanto ao seu filho e advogados, qual é a atual condição jurídica dela.

Solicito, também, que seja garantido que Sajjad Qaderzadeh não será perseguido por sua manifestação de preocupação em relação à vida de sua mãe.

Apelo para que seja promulgada, com urgência, uma legislação que proíba a lapidação como punição legal, que também não permita outras formas de pena de morte ou açoitamento ou de prisão para os condenados por “adultério”. Peço que esta nova legislação também proíba a pena de morte ou flagelação para outros crimes.

Conto com sua especial atenção e agradeço, antecipadamente, qualquer informação atualizada que possa fornecer sobre a situação exposta.

Respeitosamente, apresento minhas cordiais saudações.

 [insira seu nome completo e país]

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ajude a salvar Sakineh Mohammadi Ashtian

A Anistia Internacional está pressionando as autoridades iranianas pelo não apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtian, de 43 anos. 



Sakineh é acusada de adultério, foi julgada de acordo com as leis iranianas e condenada a morte. 

Nos últimos dias o Irã divulgou que a mulher não será apredrejada até a morte. Porém, a Anistia teme ainda que ela seja enforcada, segundo rumores. 

Os líderes iranianos afirmam que seu código penal está em reformas e que o caso está sendo revisto, portanto, aguardando posição da Corte.

Nada pode salvar mais a vida de Sakineh do que a pressão internacional exercida pelas OIGs e por ativistas do mundo inteiro. Caso você queria contribuir de alguma forma, entre no site da Anistia Internacional e se informe sobre as ações.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dr. House para crianças


Hoje escutei uma história curiosa no trabalho: um colega tem um filho de 4 anos que é viciado em House. Inédito, não?

Para quem não conhece, House é um seriado americano criado por David Shore, exibido originalmente nos EUA, pela FOX, desde 2004.

Baseado na rotina de uma conceituada equipe de medicina diagnóstica liderada pelo esquisito e renomado Dr. Gregory House, o seriado é uma mistura de medicina, drama, sarcasmo e bom humor. Os textos são envolventes e prendem atenção de qualquer adulto, mas por que prenderia o de uma criança?

Um dos motivos que posso imaginar são as expressões esquisitas e hilárias do médico quando zomba de seus pacientes e colegas de trabalho. Outro motivo pode ser o fato de House ser apegado a coisas de criança, como video-games, iôiôs, etc. Além disso, as doenças diagnosticadas são ilustradas como se fossem desenhos animados, com diversas cores vivas e muito movimento.

Resumindo, Xuxa só foi esse sucesso absoluto entre as crianças durante muitos anos porque não conhecíamos o Dr. Gregory House.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"O Solista", de Steve Lopez


Acabei de ler "O Solista", de Steve Lopez. Mal tenho palavras para expressar a magnitude dessa obra, é de uma grandiosidade tamanha.

O livro é baseado na história do talento musical Nathaniel Ayers, que estudou na famosa escola de artes Juilliard, em Nova Iorque, e que desenvolveu esquizofrenia no seu segundo ano de estudo. Ayers acabou como sem-teto nas ruas do centro de Los Angeles, onde toca violino e violoncelo.

O Solista sé ambientado nos anos 70, na caótica cidade de Los Angeles, onde o jornalista Steve Lopez escreve sobre o cotidiano da cidade. Certa vez ele escuta um músico sem-teto executar com perfeição obras de Beethoven numa praça do centro. Instigado com tamanho talento, descobre que ele se chama Nathaniel Ayers Junior e que foi aluno da prestigiada escola Julliard, da qual fugiu após um surto de esquizofrenia. Apesar de se deixar abater pela doença, Ayers mantém viva a paixão pela música e seu talento nato nas suas performance.
Há todo um elemento racista nessa questão, já que Ayers se refugia na música e em seus próprios delírios esquizofrênicos para fugir do meio hostil em que vive. 

Como diz o grande mestre Maurício Santoro, "O Solista traz vivo o sentimento de defender certos valores que fazem a vida valer a pena". E de fato é isso. Na verdade, há grandes conexões também com a extrema pobreza nos Estados Unidos, a Depressão da década de 1930 e a crise atual.

Me orgulho não somente de ter lido essa obra singular, mas de ter negociado a compra de direitos e o contrato em 2009, viabilizando a publicação no Brasil.

Um capitão chamado Lucio





E o Brasil está nas quartas de final da Copa de 2010. E não só com vitória, mas com um time que convence até os argentinos.

O técnico Dunga, que vem fazendo um ótimo trabalho, está mostrando cada vez mais a consistência de seu time titular e, principalmente, a qualidade de seus reservas, que praticamente formam uma outra seleção.

Kaká ainda não desencantou totalmente, é verdade, porém, Lucio tem fascinado pessoas em todo o mundo com suas atuações brilhantes. Ele, Lucio, mais que um zagueiro, mais que um centro-avante, mais que um lateral, mais que tudo, ele é O Cara.

E assim o Brasil parte para as quartas confiante, com a sensação do dever de casa feito e com três gols absolutamente legais (Alô, Maradona! Aquele abraço!).

O técnico Dunga está de parabéns pelo trabalho que apresentou até agora, ainda que a Globo tenha se esforçado bastante para manchar sua imagem, calar sua voz e diminuir seu trabalho.

Que a seleção siga confiante e impiedosa no talento, gols e jogadas, e que o nosso capitão protagonize muitas atuações brilhantes, para quem sabe levantar a taça do hexa ainda esse ano.