segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Malvinas: Argentina e Grã-Bretanha seguem com disputa


Quase 30 anos após a Guerra das Malvinas (sendo que o território é disputado desde 1833), os desentendimentos entre Argentina e Grã-Bretanha continuam, principalmente após a valorização dos hidrocarbonetos nos últimos anos.

Agora, a questão gira em torno da exploração do Petróleo na região, que permanece sob jurisdição inglesa.
Embora a  Argentina defenda a soberania das ilhas, as Nações Unidas, por exemplo, não vão arbitrar sobre o assunto e pedem que os dois países cheguem a um acordo.

Com as decisões unilaterais desaprovadas pelo cenário internacional, a Argentina busca confiante o apoio dos de países parceiros, como o Brasil, por exemplo.

O governo brasileiro já manifestou que pretende apoiar o vizinho (Claro! Afinal, nessa nova era da energia, não faz sentido nenhum ficarmos do lado Europeu), mas ainda não esclareceu em que termos.


7 comentários:

Julia Lemos disse...

Você acha que as Nações Unidas podem acabar, por pressão, ficando do lado da Argentina?

Rafa Rodrigues disse...

Oi, Júlia. Obrigada pela visita. Onde achou o blog?

Quanto a sua pergunta: não, acho que a ONU não vai arbitrar sobre essa questão. O mais racional é pedir que ambas as partes cheguem a um entendimento.

Abs., R.

Júlia Lemos disse...

Um amigo me indicou por email, o Ramon! Você deu aula pra ele já.

Aline Silveiras disse...

Acho a ONU negligente em alguns casos onde poderia ajudar, e acaba optando por ficar em cima do muro.

Tiago Dutra disse...

Não acho a ONU negligente. Como um órgão formado por vários Estados, é preciso ter cautela antes de tomar a frente pelo lado de alguém especificamente.

Igor Moreno Pessoa disse...

Oi Rafaela, parabéns pelo blog! Acabei chegando aqui pelo Todos os Fogos. Já adicionei o seu blog à minha lista de favoritos no meu próprio blog.
Para contribuir ao debate, um professor do meu mestrado me garantiu que será aberto um caso na CIJ de forma consultiva. Ele trabalhou anos na ONU e essa é a sua aposta. Entretanto, acredito que se acontecer será apenas para atrasar ainda mais as negociações, já que a CIJ demora em torno de 5 anos para dar um parecer e a sua especialidade é ficar em cima do muro. Seria apenas uma forma de colocar panos quentes.
Tiago, vou ter que discordar com a parte da "cautela". Estamos cansados de ver a ONU tomar partido baseada em questões políticas. É só observar como a ONU lida com as infrações de direitos Humanos de Israel.
Abs

Rafa Rodrigues disse...

Olá, Igor! Obrigadíssima pela visita. Bom, eu não poderia ter vitrine melhor do que o "Todos os Fogos".

Você me trouxe novidades nessa questão da CIJ. Muito interessante mesmo!

Vou visitar seu blog!

Abs., Rafaela.